sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Músicas que acalmam seu cãozinho

 
Está comprovado: a música clássica pode ter efeito positivo sobre o comportamento dos cães

Se você não sabe mais o que fazer para controlar as estripulias do seu cão, experimente colocá-lo para ouvir sonatas, sinfonias e cantatas.
Cientistas da Universidade Veterinária de Viena, na Áustria, garantem que Mozart e companhia deixam o animal em estado de relaxamento, mandando pra longe qualquer sinal de rebeldia.
"As vibrações provenientes das notas musicais têm ação direta no sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções", afirma o veterinário Mário Marcondes, de São Paulo. Com a exposição a melodias tranquilizantes, há uma diminuição da frequência cardíaca e o bicho se acalma. "É um ótimo recurso para ambientar um novo animal em casa", aconselha.

Você sabia?
Pesquisas comprovam que 85% dos cães têm o nível de estresse reduzido quando ouvem música clássica.


Fonte: M de Mulher 
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Terceira idade nos cães – Como lidar com ela


A idade no cachorro, assim como em nós, traz mudanças de aparência, de comportamento e de saúde. Saiba como e quando ela começa e o que o amigo de 4 paras precisa nessa fase.

A VIDA DO CACHORRO cabe inteirinha dentro da nossa. Em pouco mais de 10 anos vivemos ao lado dele fases bem diferentes. Quando nos damos conta, o pequeno filhote que enchia a casa de alegria se transformou num jovem cheio de energia. Entre os seis e os dezoito meses, o cão está no auge da vitalidade.

Rapidamente, o adolescente passa a ser um companheiro adulto e protetor. Mais tarde surge os primeiros pêlos brancos, sua saúde começa a dar sinais de que ele não é mais o mesmo.

Sabemos que a luta contra o envelhecimento existe desde as origens da espécie humana. A velhice é um período de regressão. Á medida em que a idade avança, evidenciam os sinais de degeneração. Nos cães é considerado este período quando o cão está na idade de 8 a 9 anos. Todavia, tudo vai depender dos antepassados, do tipo de vida que leva, do peso, da raça e do tamanho. Cães pequenos tem o envelhecimento mais tardio para comparados com cães de grande porte.

Assim como ocorre com a gente, a idade e os sintomas variam. Nos cachorros, o processo é mais acelerado. Eles têm a infância e adolescência mais curtas, a fase adulta proporcionalmente mais longa e o envelhecimento mais precoce.

UMA DAS MANEIRAS DE SE PREVENIR DAS DOENÇAS DA TERCEIRA IDADE CANINA é manter o cão com peso adequado. Cães que estão acima do peso costumam a ter tosse, respiração ofegante e dificuldade de locomoção, sinalizando, por exemplo, alteração cardíaca. E estão mais sujeitos a doenças graves como problemas cardíacos e diabetes, acumulando alto nível de gordura, gerando doenças cardiocirculatórias e do fígado. Os magros perdem resistência a doenças cardiorrespiratórias .

O SISTEMA DIGESTIVO DOS CÃES IDOSOS trabalha mais lentamente, não digere as proteínas tão bem como vinham fazendo e não aguentam sobrecargas. Isso, significa que, para uma digestão ideal, é melhor que o cão idoso coma mais vezes e menos quantidade diária, mas que a proporção entre quantidade de proteínas e de outros nutrientes seja mantida, se ele for saudável.

Mas as necessidades calóricas diminuem à medida que o cachorro fica menos disposto, se movimentando menos. Deste modo, se for mantida a quantidade de comida ele tenderá a aumentar seu peso, o que não é desejável para um cão com peso normal e menos ainda para um obeso, tornando-se assim necessário dar menos alimentação para ele. Se mesmo assim o cão continuar acima do peso será necessário fazer uma dieta com menos caloria. E se o cão for magro, deve-se oferecer uma alimentação mais rica em proteína.

Nota-se que até bem pouco tempo atrás, acreditava-se que cachorros com idade avançada precisavam de menos proteínas que a média recomendada, para sobrecarregar menos os rins. Todavia, a maioria das rações para a terceira idade obedecem o antigo critério, e de acordo com estudos de mais de 40 anos. 

Naquela época algumas pesquisas indicavam que a proteína não causava mal aos cães idosos, e isso ficou comprovado por estudos recentes nos Estados Unidos.

OS CÃES IDOSOS PRECISAM DA MESMA QUANTIDADE DE PROTEÍNAS DO QUE UM CÃO QUE NÃO CHEGOU NA TERCEIRA IDADE. O benefício das dietas com menos proteínas estavam relacionadas à redução de calorias. Cortar a proteína pode causar mais mal do que bem, e ao contrário do que se pensava essa redução não evita problemas renais. Porém se o cão já tem esse problema, pode-se estudar a possibilidade de reduzir a proteína. É preciso ficar atento para ver se o cão idoso está com algum tipo de problema que aumente ou diminua a ingestão de alimentos. Dentes com cáries ou tártaro podem dificultar a mastigação, levando ao emagrecimento. Extraí-los muitas das vezes melhora o apetite e a energia do fiel amigo. À medida em que os dentes são perdidos, pode ser preciso mudar a alimentação sólida para pastosa.

Mesmo que convenientemente alimentado, problemas comportamentais podem aparecer na fase da terceira idade canina. A primeira coisa a fazer pela tranquilidade do cão idoso é evitar mudanças de rotina. É preciso compreender que comportamentos ‘infantis’ podem retornar. A IDADE AVANÇADA É UMA ÉPOCA DE REGRESSÃO não apenas física, mas neurológica e psicológica também.

A ansiedade de separação é o primeiro sinal de comportamento de cães acima de 8 anos, e a causa principal de agressão, fobias, tendências destrutivas, desordens compulsivas, sonambulismo e mudanças para pior no quesito: ‘hábitos de higiene’.

NA FASE DA TERCEIRA IDADE CANINA podem aparecer problemas neurológicos parecidos ao Mal de Alzheimer, resultantes da falência do sistema e das habilidades de aprendizado e observação, podendo ocasionar distúrbios como dificuldade de obedecer comandos, irritabilidade, amnésia e desorientação.

O dono pode ajudar o cão idoso a realmente tornar-se mais isolado e solitário, mais não dispensa o dono. Fale com ele, conforte-o com sua voz. Não exija demais dele, nem altere sua rotina, muito menos brusca e radicalmente. Se ele morder, deixar de reconhecer pessoas da família, fizer xixi no errado, ele não deve ser repreendido com severidade: não surte mais o mesmo efeito do passado. Para evitar problemas, uma saída é restringir o acesso as áreas onde possibilidades de acidentes são menores. Um novo treinamento pode ser necessário e até saudável para manter a mente do cão idoso funcionando. Mas não se deve esperar por grandes resultados.

A companhia de outro cão pode ser de grande ajuda. Leve-o para passear de carro. O cão velho ainda precisa se sentir amado e protegido.

A LENTIDÃO DO CÃO IDOSO exige sossego. Não o solicite brincadeiras extenuantes nem a passeios longos, a menos que ele tome a iniciativa. Mesmo assim, não exagere. Deixe-o dormir o quanto quiser. Exercícios devem ser controlados, mas não totalmente evitados: a atividade ajuda manter sua vitalidade. Evite que ele corra ou mesmo que ande em pisos lisos. Ajudá-lo a subir escadas, substituir comando de voz por sinais manuais são alternativas para manter a comunicação com ele.

CONFORTO É FUNDAMENTAL. Proteção contra o frio e sossego é o que ele mais deseja nessa fase. Se ele conviver com crianças, elas devem ser orientadas a não incomodá-lo. Sua cama deve ficar em um local protegido da movimentação, longe de correntes de ar e umidade.

Com a redução do metabolismo, o cão idoso sente mais frio e, também, fica mais sujeito a problemas de saúde consequentes de ventos e umidade, como a pneumonia. Uma forração macia “como uma cama de cobertores ou toalhas” deve ser providenciada, para evitar contato com o chão duro e piore ou ocasione problemas de calos e articulações como artrite, também comum nessa fase.


Fonte: Portal da Cinofilia

Você já escovou os dentinhos do seu pet hoje?



Muitos acham que é frescura, mas a falta de escovação da boca do seu cachorro causa mais do que mau hálito. Ela ajuda na proliferação de bactérias que criam as placas bacterianas e o acúmulo de tártaro. A doença periodontal pode causar ou piorar problemas em outros órgãos do corpo, como infecções no coração, doenças no fígado e nos rins.
Assim como nós, os cães podem desenvolver doenças na boca pela falta da escovação. As periodontopatias ocorrem de duas formas: gengivite e a periodontite, sendo essas as causas mais comuns de infecção oral e perda de dentes em cães.

Gengivite
Trata-se da inflamação das gengivas, que pode se transformar em periodontite. Os sintomas da gengivite são sangramentos e vermelhidão da gengiva, desconforto e dor, além de dificuldade em mastigar qualquer alimento.

Periodontite
Mais séria do que a gengivite, a periodontite é uma infecção que pode se espalhar pelos tecidos e pelos ossos em que as raízes dos dentes se prendem. O comprometimento destes ossos pode levar a perda dos dentes e é irreversível. “Os sinais mais frequentes de doença bucal são: mau hálito, vermelhidão e/ou sangramento, dor ao abrir a boca, salivação excessiva e presença de cálculo dental [tártaro]”, relata a veterinária Adriana de Ricio.
Quando ainda é filhote, a boca do cachorro estará sensível porque os dentes ainda estão nascendo.
Nessa fase, ele vai passar muito tempo roendo. É recomendável dar brinquedos mastigáveis ou biscoitos que ajudam a manter todos os dentes limpos.
Escolha a escova adequada ao tamanho do cachorro, com cerdas macias. Ele tentará mastigar a escova, mas não deixe. Se no início o cachorro não aceitar a escovação, para facilitar o processo, comece com a escova de borracha macia que se encaixa na ponta do dedo, com isso, você chega mais perto dos dentes do cachorro. “Para prevenção, a melhor maneira é a escovação diária, sempre com pastas e enxaguantes bucais à base de digluconato de clorexidina a 0,12%”, explica Adriana.
Se o seu pet aprendeu a confiar em você, se começou desde cedo a cuidar dos dentes dele, não vai se opor a abrir a boca. Entretanto, podem ser necessárias algumas vezes até chegar a esse ponto, mas tenha paciência e acaricie-o muito quando terminar. Segure com cuidado a boca do cachorro e escove os dentes delicadamente num ângulo de 45º. Escove de cima para baixo, na frente e atrás, tanto os dentes de cima como os de baixo, indo e vindo com a escova.
Limpe a ponta e a base de cada dente. Experimente começar essa rotina depois de ter brincado com ele, pois então é provável que você o tenha tocado pelo corpo todo e ele reconhecerá seu toque mais facilmente. Se ele ficou suficientemente cansado, aceitará com mais facilidade o que você tiver de fazer com ele. “Uma boa alimentação, com ração seca e ossinhos, ajuda no controle da formação de tártaro, mas nada substitui a escovação”, relata a veterinária.
Portanto, para manter a saúde de seu animal de estimação fazendo com que ele tenha mais longevidade, procure um médico veterinário para avaliação odontológica. Seu pet agradece!


Fonte: Rede Bom Dia

Manicures para cães. Será que essa moda pega?


Já imaginou sair para dar um passeio usando as unhas iguais… As do seu pet?
Em Atlanta, nos Estados Unidos, esta novidade está pegando para valer. A exemplo dos que são usados por humanos, os esmaltes para pets estão sendo vendidos em várias cores e texturas, como strass e glitter.
Segundo Anais Hayden, uma estilista de beleza canina no Dog Spa Atlanta (EUA), os animais já podem desfrutar de tratamentos estéticos como seus proprietários, e ela garante que eles adoram.
No caso do esmaltes, eles são vendidos em forma de canetas, através de sites especializados, onde também são encontrados produtos para limpeza de pele e anti-frizz para os bichinhos.
Mas por mais que pareça fofo e tentador deixar seu cão “estiloso’, algumas coisas devem ser levadas em consideração.
Antes de tudo, a saúde do cão. Mesmo que o produto seja vendido como “próprio para pets”, não esqueça que ele pode lamber, se coçar, o que pode provocar alguma reação alérgica.
E vale também sempre usar o bom senso, como diz o médico veterinário Ricardo Henrique Santos Silva:
— Muita coisa já passa do exagero. A vantagem de se conviver com um animal é a gente se aproximar da natureza, e não o contrário, que é fazê-los parecidos com humanos. Algumas coisas têm necessidade, outras, não acrescentem nada na vida do bicho.

Fonte: R7

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

GOLDEN RETRIEVER

Padrões do Golden Retriever

• País de origem: Grã-Bretanha
• Altura aproximada (até a crista/ombros): Macho 56 a 61 cm / 22 a 24 pol; Fêmea 51 a 56 cm / 20 a 22 pol (os padrões variam)
• Peso aproximado: Macho 32 a 34 kgs / 71 a 75 lbs; Fêmea 27 a 30 kgs / 61 a 65 pol (os padrões variam)
• Pelagem: Pêlo liso ou ondulado com volume e uma camada interna resistente à água.
• Cor: Qualquer tonalidade de dourado ou creme, nem vermelho, nem mogno. Alguns pêlos brancos no peito apenas.
• Manchas: Sem manchas
• Expectativa de vida: Na média, de 10 a 12 anos

O Golden Retriever, embora originalmente retriever de campo, agora é usado para uma variedade de funções. O Golden Retriever é o cão perfeito para muitas famílias devido a sua natureza afetuosa perfeitamente adequada para estar perto de crianças de todas as idades. Sua natureza obediente e incansável, juntamente com sua aparência elegante, faz do Golden Retriever um cão para todos os tipos.

A história da raça Golden Retriever

Os primeiros passos da criação do Golden Retriever foram dados na Escócia por Sir Dudley Marjoribanks em meados do século XIX em sua busca pelo cão de caça e recuperação de presa perfeito. Ele esperava desenvolver um cão de caça que iria trabalhar de forma independente, porém obediente tanto na água quanto em vegetação pesada, além de ser delicado na hora de recuperar as presas.

Para fazer isso, Marjoribanks inicialmente cruzou um Retriever de pêlo amarelo adquirido em 1865 chamado de Nous com um Tweed Water Spaniel. Os filhotes resultantes deste cruzamento se tornaram a base da raça que mais tarde teve também a introdução do Red Setter, Springer Spaniel e Cão de Santo Humberto. Como consequência surgiu o Golden Retriever com os atributos que conhecemos hoje em dia.

Temperamento do Golden Retriever

O Golden Retriever é um cão carinhoso e amável cuja natureza afetuosa e o gosto por crianças fazem dele perfeito para famílias. A inteligência do Golden Retriever é refletida em sua capacidade de aprender coisas novas. A natureza obediente, charmosa e inteligente da raça contribui para o temperamento estável e feliz associado ao Golden Retriever.

BEAGLE

 Padrões do Beagle

• País de origem: Grã-Bretanha
• Altura aproximada (até a crista/ombros): Altura mínima desejável 33 cm / 13 pol; Altura máxima desejável  40 cm / 16 pol (os padrões variam)
• Peso aproximado: 9 a 14 kgs / 20 a 30 lbs (os padrões variam)
• Pelagem: Pêlo curto, denso e impermeável
• Cor: Vermelho e branco, laranja e branco, amarelo e branco ou tricolor.
• Manchas: Sem manchas
• Expectativa de vida: Acima da média, de 12 a 15 anos

O Beagle é uma das raças de cães mais felizes e mais antigas. Com seu latido inconfundível e sua natureza cheia de vida, doce, gentil e amorosa, o Beagle tornou-se um cão de família extremamente popular, bem como um excelente cão de caça. O Beagle tem um comportamento leal e social associado a uma natureza cheia de energia e de vida onde ele literalmente segue o seu nariz encontrando cheiros interessantes e procurando por eles. A personalidade não-agressiva e a sua inteligência fazem do Beagle um cão de família muito popular.

História da raça Beagle

As origens do Beagle são desconhecidas, mas ele é reconhecido como uma das mais antigas raças de cães existentes. Acredita-se que ele vagou pela Inglaterra antes da invasão romana. Embora não se tenha certeza, o que sabemos é que o Beagle foi um hound na época das cruzadas no século XI, onde era uma escolha popular como cão de caça devido ao seu tamanho pequeno. 

Temperamento do Beagle

O gentil e curioso Beagle é uma raça de cão que parece amar a todos, sem importar a idade. O Beagle é um animal extremamente amoroso que adora brincar tanto quanto passar tempo com as pessoas. Por ser uma raça extremamente social, eles não gostam de ficar sozinhos e, se você passa muito tempo fora de casa, será melhor comprar dois Beagles. Eles gostam de correr nos campos e podem ficar distraídos algumas vezes. Precisam de um treinamento firme para ter certeza de que eles sempre voltarão quando forem chamados.

Cães X Gravidez da dona


Pobres amigos de quatro patas. Basta a mulher descobrir que está grávida para olhar com desconfiança para os animais. "Será que eles podem fazer mal para o meu bebê enquanto ele ainda está na barriga?", pergunta-se a futura mãe. A preocupação tem lógica. Algumas doenças especialmente graves na gestação podem ser transmitidas, principalmente, pelas fezes dos animais. Mas o risco não é tão grande quanto se pinta. Tomados os devidos cuidados, os animais podem ser bons companheiros durante os nove meses.

A situação é, geralmente, estressante para a futura mãe. Mas, na realidade, pode ser o prenúncio de muita diversão e felicidade para toda a família. Basta administrá-la com lógica, sem preconceitos, e adotar atitudes baseadas não no ponto de vista humano, mas sim no ponto de vista do cão.

Induza o cão a cheirar sua barriga: os ouvidos sensíveis dele perceberão que algo está vivo dentro de você
Ao se tornar grávida, não ceda às primeiras sugestões de doar o seu cão. Muito menos o isole. Dirão que cachorro e bebê não dão certo, que é perigoso, que o cão transmite doenças. Quanta falta de informação! Quem chega da rua e não lava as mãos e o rosto é um vetor (condutor) de infecções e moléstias pior que qualquer animal doméstico.

Nos períodos pré-natal, neonatal e pós-natal, que são distintos para o cão, não mude a rotina dele. (lembre-se: ele era o “bebê” da casa quando chegou – era ou não era?).
Faça a chegada do novo membro da família e a presença dele serem vantajosas para o cão e o interesse dele. Para tanto, é importante sempre “raciocinar” como cão. Ele é sensível, seja filhote, seja adulto ou velhinho. Dependendo da idade dele, aja de forma ligeiramente diferente. Permito-me a construir um “teatrinho”, que chamarei de “Os três monólogos de cães”. Um filhote diria, entre pulinhos (principalmente nas pernas da dona): “Oba! Vou ter companhia pra brincar. Isso aí é coisa boa! Vim dar uma cheiradinha na roupa dele e já ganhei um biscoito extra”. O adulto “diria”: Bem… Temos movimento diferente aqui. Mas pelo jeito dos meus donos, deve ser coisa boa. Vamos esperar e ver o que é”. E o velhinho, num “resmungo”, meio incomodado (próprio de velhinhos…): “Sei lá o que “ta” acontecendo. Se vier mexer comigo dou uns resmungos, uns rosnados… Acho que até uns latidinhos e mordidinhas… Mas, não, não acho que meus donos me conhecem bem… Ninguém vai se meter muito comigo”.
Quando conseguimos entender essas atitudes, entendemos o cão dentro das “regras” dele. Um pouco como os humanos: “Se me tratarem bem, tudo ok…”. Regra de jogo do behaviorismo mais simples.

Não esconda o bebê: controle o contato entre os dois.
É muito importante que o cão seja levado para uma verificação do estado geral de saúde dele. As poucas afecções que seriam transmissíveis são facilmente percebidas pelo veterinário e tratáveis, deixando o cão em perfeitas condições de convívio com os da casa e, em especial, com o bebê, cuja imunidade neonatal é incipiente.
Quanto à obediência, a quem o cão “ouve” melhor? Se não for a um dos donos, um adestrador que conheça condicionamento operante e que saiba usar o “clicker” poderá ajudar o cão a reconhecer quem são os “alfas” da casa.
 Não se iluda. Seu cachorro sabe muito bem, intuitivamente, que tem gente nova chegando. Ele deve ser familiarizado com os novos sons, odores, e visões que terá com a vinda do bebê, nas semanas que antecedem a chegada. Isso inclui tudo que estará associado ao mais novo integrante da família: mobiliário, ambientes, roupas, loções e cremes.
O espaço “quarto de bebê” deve ser aberto ao cão, com supervisão e regras relativas a quando ele pode entrar. Não é aconselhável que o quarto se torne uma área proibida. Aos que alegarem alergias, diga que estudos internacionais já mostraram que, quanto mais cedo for o contato da criança com animais, menor a probabilidade de ela desenvolver problemas respiratórios. A menos que o bebê nasça alérgico e seja diagnosticado como tal.
É bom fingir trocar fraldas numa boneca na presença do seu cão, para ele se acostumar. Isso é importante. Dependendo do apego que o cão vier a desenvolver com o bebê, vai “defendê-lo” de qualquer perigo, pois a natureza ensinou a ele que o bebê “filhote” humano é a parte mais fraca do conjunto.
Induza seu cão a cheirar as futuras roupinhas do bebê. Se ele não se encostar nelas, prêmio para ele e palavras de carinho e aprovação.
Leve o cão a casas que tenham bebês, para que ele sinta o cheiro de crianças, aquele odor especial de bebê. Ele também se familiarizará com diferentes choros – de fome, de dor de barriga, de sono e até, simplesmente de manha.
Peça roupinhas dos filhos dos seus amigos antes de serem lavadas, para o cão cheirar. Isso inclui a roupinha de cama. O suor de um bebê recém-nascido tem odor característico. Lembre-se que os cães são farejadores naturais e que, quando procuram identificar logo pelo cheiro, são capazes de distinguir centenas de nuances, enquanto os humanos detectariam umas quatro ou cinco.

Educar os dois: o cão pode ser à prova de crianças e a criança para ser à prova de cães.
Faça também o seu bebê, enquanto estiver ainda sendo gestado, ouvir os latidos do cão. Quando ele latir como normalmente faz, fique perto dele. Se os latidos forem exagerados, fora dos padrões usuais, diga-lhe um “não” firme, mas sem gritar, para não assustar o bebê.
Sempre que tiver um tempinho, chame o cão, sente num sofá, acaricie-o e induza-o a cheirar sua barriga. Os ouvidos exatamente sensíveis dele vão perceber, que dentro de você, algo está vivo.
Faça um grande esforço para não mudar a rotina do cão. Se agora não dá para continuar a levar o cachorro para passear, consiga outra pessoa para levá-lo, mas não deixe que ele pare de andar. Peça a amigos que venham visitá-lo, para que ele se sinta, ainda, o centro de atenção. Não esqueça de acariciar o cão sempre que possível. Reafirme que você gosta dele.

Um destaque especial: as fraldas sujas! Filhotes e cães adultos consideram as fezes de recém-nascido o caviar canino. Se encontrarem “caviar” disponível, eles o comem. A isso se chama coprofagia, que pode se tornar crônica. Seu cão não deve chegar muito perto das fraldas, mas deve saber o que é feito com elas. Guarde-as em recipiente de lixo à prova de cão “investigativo”, principalmente se o cão for filhote. Um bebê com diarréia provocada por salmonela, por exemplo (um dos poucos males vindos de humanos que podem afetar os cães), ainda que pouco provável, pode contaminar o cão, seja filhote ou adulto.
Não esconda o bebê do cão. Controle o contato entre eles. Nunca deixe uma criança sozinha com o mais manso dos cães, até ela ter pelo menos oito anos. O cão é irracional. Não tem noção de ética, não sabe diferenciar o bem do mal, e sim o perigoso do seguro. Não ser racional não significa não ter “sentimentos”. Ele é leal. Ama você e sua família (a “matilha” dele) incondicionalmente. Pode ser capaz dos maiores atos de verdadeiro heroísmo, praticados na defesa de seus donos. Mas, em determinadas circunstâncias, geralmente por medo, por dor ou por sentir-se acuado, o cão morde o próprio dono ou quem que quer esteja representando perigo ou dor. Se o cão não for educado e se tiver tendência possessiva, pode atacar quem se aproximar da comida dele, por exemplo. Há exercícios próprios para educá-lo nesse particular. Preste bem atenção nisso, pois quando menos você esperar, seu filho estará comendo a ração do cão e esse último, o biscoito do intrépido infante. É possível educar um cão para ser a prova de crianças e a criança para ser a prova de cães.


Fonte: Revista Cão & Cia




Você sabia que dar chocolate ao seu cãozinho pode matá-lo?


Dar chocolates aos cães pode ser fatal para eles. Um ingrediente do chocolate, a teobromina, estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de chocolate ao leite, ou 146 gramas de chocolate puro podem matar um cão de 22 kg


É verdade que os cachorros não enxergam algumas cores?




Sim, eles enxergam em azul, amarelo e cinza. Não conseguem diferenciar as cores verde e vermelho. Portanto, se quiser ensinar seu animal de estimação a buscar objetos no gramado, por exemplo, escolha os de tons azuis, pois será mais fácil de localizá-los visualmente.

Os cães ouvem melhor que os humanos?


Sim, eles conseguem ouvir um som a uma distância quatro vezes maior do que somos capazes. Além disso, com a ajuda de suas orelhas direcionáveis, eles conseguem captar com precisão a direção da origem do som em apenas seis centésimos de segundo. Os cães captam sons além da nossa freqüência. Os humanos ouvem freqüências entre 16 e 20.000 Hz, enquanto os cachorros podem ouvir entre 10 e 40.000 Hz.

Por que os cães cheiram o rabo dos outros animais?


Na região do ânus dos cães há uma glândula de cheiro que identifica cada animal, como uma espécie de impressão digital para os humanos. Esses odores fornecem muitas informações sobre o bicho. Além disso, antes de serem domesticados, os cães identificavam o líder da matilha pelo cheiro do ânus, pois desta forma sabiam se ele estava comendo freqüentemente – e portanto defecando com freqüência – e se estava ingerindo a melhor parte da caça, que possui um cheiro diferenciado e é de propriedade do líder. Quando um cão quer mostrar autoridade, ele levanta o rabo como se tivesse orgulho do cheiro do seu ânus. Por outro lado, um animal submisso age de forma inversa, escondendo a sua cauda.